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  • segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

    carnaval-2017.jpg (450×323)

    O Jornal Mídia da Barra requereu na tarde de hoje (12), por e-mail, a fiscalização da Secretaria Municipal de Meio Ambiente para fiscalizar o uso de Jet-Sky nos rios de Barra do Corda.
    No requerimento feito pelo Jornal Online Mídia da Barra, foi solicitado que a operação começe já no próximo mês.
    O requerimento foi enviado via e-mail para o e-mail do Gabinete do Prefeito, Assessoria de Comunicação e Sec. de Meio Ambiente.

    Confira o requerimento;



    Segurança nos Rios: Carnaval 2017

    Posted at  19:37:00  |  in    |  Continue lendo ...»

    carnaval-2017.jpg (450×323)

    O Jornal Mídia da Barra requereu na tarde de hoje (12), por e-mail, a fiscalização da Secretaria Municipal de Meio Ambiente para fiscalizar o uso de Jet-Sky nos rios de Barra do Corda.
    No requerimento feito pelo Jornal Online Mídia da Barra, foi solicitado que a operação começe já no próximo mês.
    O requerimento foi enviado via e-mail para o e-mail do Gabinete do Prefeito, Assessoria de Comunicação e Sec. de Meio Ambiente.

    Confira o requerimento;



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    domingo, 11 de dezembro de 2016

    debate_5.jpg (620×465)

    O deputado federal do Maranhão, João Castelo (PSDB), faleceu na manhã deste domingo (11), no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. A morte do parlamentar foi confirmada às 10h15 (horário de Brasília). Ele morreu aos 79 anos de idade. Por telefone, a assessoria informou que o velório será na Assembleia Legislativa, em São Luís. O corpo deverá chegar na capital maranhense ainda na noite deste domingo. O deputado federal será sepultado no Cemitério Parque da Saudade, no bairro Vinhais.
    O deputado foi transferido de São Luís para a casa de saúde em São Paulo no dia 31 de outubro. No dia 10 de novembro, ele foi submetido a uma cirurgia para a revascularização do miocárdio. Desde então, estava na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), sem previsão de alta.

    Em nota, a família confirmou a morte do deputado. "A família do deputado federal João Castelo Ribeiro Gonçalves, cumpre a dolorosa missão de informar aos parentes, aos amigos e a todo o povo maranhense o seu falecimento na manhã deste domingo", diz trecho da nota.

    Para quem lembra, faltou pouco, muito pouco para Barra do Corda sediar o governo maranhense.
    O ano era de 1981, o governador era, justamente João Castelo e o vice-governador era o barra-cordense, que se tornou general do Exército e se chamava Artur Carvalho.
    Na ocasião, o governador Castelo iria descompatibilizar-se para concorrer ao Senado Federal. O vice-governador assumiria o governo e despacharia diretamente de Barra do Corda.

    Tudo estava preparado. A chácara do Cláudio Roland, no Sítio dos Ingleses, a qual o general já até chamava de Palácio dos Leões, seria o local de despacho do novo governador. Chegou-se a projetar o sistema de comunicação com São Luís e Brasília e para fechar esse projeto, o general queria ver na prefeitura barra-cordense, Carlos Trajano Borges, que era recém-formado em engenharia civil.
    Segundo Borginho, o general Artur costumava dizer que Barra do Corda seria a capital do Maranhão. Também anunciava que iria fazer tudo por Barra do Corda, “coisa que eu nunca tive oportunidade de fazer”, dizia Carvalho.
    Mas o general Artur Carvalho morreu antes da desimcompatilização e Barra do Corda deu adeus a esse projeto. 
    Realmente os fatos aguardados pelo vice Artur Carvalho se procederam e se seguiram como estavam previstos.
    Com a morte de Artur Carvalho em 29 de janeiro de 1982 de parada cardiopulmonar, em 14 de maio de 1982, Ivar Saldanha, que era presidente da Assembleia Legislativa, assumiu o governo maranhense em razão da desimcompatibilização do governador Castelo, que concorreria ao Senado Federal. Ivar Saldanha governou até março de 1983.
    Borginho que seria candidato e virtual prefeito barra-cordense conta em entrevista como foram aqueles dias históricos.
    De um lado, uma cidade que no ano anterior tinha perdido um dos maiores líderes, o deputado Fernando Falcão, e de outro, a expectativa pelas eleições de 1982 que elegeria o novo prefeito.

    Carlos Antonio Trajano Borges, o Borginho, que há mais de 30 anos vive em Porto Velho, Rondônia, onde trabalha como engenheiro civil, para nos contar um pouco dessa história da Barra do Corda que poderia ter se tornado capital do Maranhão.
    Borginho é filho de Carlos Borges, foi criança e adolescente nas décadas de 50 e 60 quando morou na praça Maranhão Sobrinho, onde até hoje sua família tem casa residencial, a mesma casa onde morou Maranhão Sobrinho, maior poeta nascido em terras barra-cordenses.


    Vá em Paz, João Castelo:
    Flávio-Dino-João-Castelo.jpg (540×307)

    João Castelo falece, e quando governador, Barra do Corda quase virou capital do Estado

    Posted at  21:04:00  |  in    |  Continue lendo ...»

    debate_5.jpg (620×465)

    O deputado federal do Maranhão, João Castelo (PSDB), faleceu na manhã deste domingo (11), no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. A morte do parlamentar foi confirmada às 10h15 (horário de Brasília). Ele morreu aos 79 anos de idade. Por telefone, a assessoria informou que o velório será na Assembleia Legislativa, em São Luís. O corpo deverá chegar na capital maranhense ainda na noite deste domingo. O deputado federal será sepultado no Cemitério Parque da Saudade, no bairro Vinhais.
    O deputado foi transferido de São Luís para a casa de saúde em São Paulo no dia 31 de outubro. No dia 10 de novembro, ele foi submetido a uma cirurgia para a revascularização do miocárdio. Desde então, estava na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), sem previsão de alta.

    Em nota, a família confirmou a morte do deputado. "A família do deputado federal João Castelo Ribeiro Gonçalves, cumpre a dolorosa missão de informar aos parentes, aos amigos e a todo o povo maranhense o seu falecimento na manhã deste domingo", diz trecho da nota.

    Para quem lembra, faltou pouco, muito pouco para Barra do Corda sediar o governo maranhense.
    O ano era de 1981, o governador era, justamente João Castelo e o vice-governador era o barra-cordense, que se tornou general do Exército e se chamava Artur Carvalho.
    Na ocasião, o governador Castelo iria descompatibilizar-se para concorrer ao Senado Federal. O vice-governador assumiria o governo e despacharia diretamente de Barra do Corda.

    Tudo estava preparado. A chácara do Cláudio Roland, no Sítio dos Ingleses, a qual o general já até chamava de Palácio dos Leões, seria o local de despacho do novo governador. Chegou-se a projetar o sistema de comunicação com São Luís e Brasília e para fechar esse projeto, o general queria ver na prefeitura barra-cordense, Carlos Trajano Borges, que era recém-formado em engenharia civil.
    Segundo Borginho, o general Artur costumava dizer que Barra do Corda seria a capital do Maranhão. Também anunciava que iria fazer tudo por Barra do Corda, “coisa que eu nunca tive oportunidade de fazer”, dizia Carvalho.
    Mas o general Artur Carvalho morreu antes da desimcompatilização e Barra do Corda deu adeus a esse projeto. 
    Realmente os fatos aguardados pelo vice Artur Carvalho se procederam e se seguiram como estavam previstos.
    Com a morte de Artur Carvalho em 29 de janeiro de 1982 de parada cardiopulmonar, em 14 de maio de 1982, Ivar Saldanha, que era presidente da Assembleia Legislativa, assumiu o governo maranhense em razão da desimcompatibilização do governador Castelo, que concorreria ao Senado Federal. Ivar Saldanha governou até março de 1983.
    Borginho que seria candidato e virtual prefeito barra-cordense conta em entrevista como foram aqueles dias históricos.
    De um lado, uma cidade que no ano anterior tinha perdido um dos maiores líderes, o deputado Fernando Falcão, e de outro, a expectativa pelas eleições de 1982 que elegeria o novo prefeito.

    Carlos Antonio Trajano Borges, o Borginho, que há mais de 30 anos vive em Porto Velho, Rondônia, onde trabalha como engenheiro civil, para nos contar um pouco dessa história da Barra do Corda que poderia ter se tornado capital do Maranhão.
    Borginho é filho de Carlos Borges, foi criança e adolescente nas décadas de 50 e 60 quando morou na praça Maranhão Sobrinho, onde até hoje sua família tem casa residencial, a mesma casa onde morou Maranhão Sobrinho, maior poeta nascido em terras barra-cordenses.


    Vá em Paz, João Castelo:
    Flávio-Dino-João-Castelo.jpg (540×307)

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    sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

    IMG_5759.jpg (732×495)

    Em um áudio enviado através do aplicativo WhatsApp, o Deputado Estadual Rigo Teles comunicou aos Barracordenses que já estão em Brasília - DF, e que já acionaram o maior jurista e um dos mais renomados especialistas em direito eleitoral do País, o Dr. José Eduardo Rangel Alckmin, primo de Geraldo Alckmin.



    Prof.+Alckim+1 (213×320)
    José Alckmin
    Segundo Rigo, o advogado primo de Geraldo Alckmin está analisando cópias dos autos judiciais, autos esses que teriam provas suficientes para "anular" as eleições municipais de outubro de 2016 de Barra do Corda que teve o Prefeito Eric Costa como vencedor.
    Além de Eduardo Alckmin, o deputado cita o nome de vários advogados que supostamente trabalham nestas ações judiciais contra a vitória de Eric.

    A família Teles parece estar bem confiante nas suas apostas, porém, a ampla defesa existe! Calma!



    OUÇA PARTE DO ÁUDIO ABAIXO:


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    Rigo Teles e família acionam José Eduardo Rangel Alckmin (primo de Geraldo Alckmin) para tentar anular eleições

    Posted at  21:51:00  |  in    |  Continue lendo ...»

    IMG_5759.jpg (732×495)

    Em um áudio enviado através do aplicativo WhatsApp, o Deputado Estadual Rigo Teles comunicou aos Barracordenses que já estão em Brasília - DF, e que já acionaram o maior jurista e um dos mais renomados especialistas em direito eleitoral do País, o Dr. José Eduardo Rangel Alckmin, primo de Geraldo Alckmin.



    Prof.+Alckim+1 (213×320)
    José Alckmin
    Segundo Rigo, o advogado primo de Geraldo Alckmin está analisando cópias dos autos judiciais, autos esses que teriam provas suficientes para "anular" as eleições municipais de outubro de 2016 de Barra do Corda que teve o Prefeito Eric Costa como vencedor.
    Além de Eduardo Alckmin, o deputado cita o nome de vários advogados que supostamente trabalham nestas ações judiciais contra a vitória de Eric.

    A família Teles parece estar bem confiante nas suas apostas, porém, a ampla defesa existe! Calma!



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    1 comentários:

    carvao.jpg (620×465)

    As equipes apreenderam, somente na capital, 32.580 kg de carvão vegetal. Em Barra do Corda e Fernando Falcão, o Centro Tático Aéreo da Polícia Militar destruiu fornos de produção de carvão, dezenas de sacos de carvão vegetal foram apreendidos, assim como um veículo roubado.

    A operação é para combater uma organização criminosa que extrai ilegalmente madeira da Amazônia Legal e de outras áreas de preservação ambiental para produção de carvão foi realizada na manhã de quarta-feira (7), na Região Metropolitana de São Luís e mais oito cidades do Maranhão. As investigações foram comandadas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) e pelo Grupo de Atuação Especial no Combate a Organizações Criminosas (Gaeco) do Ministério Público do Maranhão (MP-MA) com o apoio das polícias Federal e Civil e do Grupo Tático Aéreo.

    O objetivo foi cumprir 16 mandados de prisões preventivas e temporárias. Entre os alvos estão um fiscal da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) e dois policiais militares. Donos de depósitos de carvão vegetal e de carvoarias também tiveram os mandados expedidos.
    Foram presos preventivamente Roberto Carlos dos Santos Bastos, Jaison Douglas Costa, Narciso de Ribamar Moreira Filho, Rogério Canals Martins, Ivanildo Caldas Porto, José Ribamar Cunha Torres (servidor da Sefaz) e os policiais militares Merval Frazão dos Santos Filho e Washington Sousa Belfort; e tiveram prisão temporária Leidinaldo dos Santos Silva, Alci Lopes Viana, Renato Viana Santos, Carlos Magno Mota Everton e José de Arimateia de Sousa.
    Policiais civis cumpriram mandados de busca e apreensão na Secretaria de Estado do Meio ambiente e Recursos Naturais (Sema), no Calhau, em São Luís. No local, foram apreendidos documentos da Sema relacionados a processos administrativos de autorização de extração de madeira em fazendas de Sucupira do Norte, Buriti, Parnarama, Santa Quitéria e Caxias.
    As equipes apreenderam, somente na capital, 32.580 kg de carvão vegetal. Em Barra do Corda e Fernando Falcão, o Centro Tático Aéreo da Polícia Militar destruiu fornos de produção de carvão, dezenas de sacos de carvão vegetal foram apreendidos, assim como um veículo roubado.

    O objetivo foi cumprir 16 mandados de prisões preventivas e temporárias. Entre os alvos estão um fiscal da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) e dois policiais militares. Donos de depósitos de carvão vegetal e de carvoarias também tiveram os mandados expedidos.
    Foram presos preventivamente Roberto Carlos dos Santos Bastos, Jaison Douglas Costa, Narciso de Ribamar Moreira Filho, Rogério Canals Martins, Ivanildo Caldas Porto, José Ribamar Cunha Torres (servidor da Sefaz) e os policiais militares Merval Frazão dos Santos Filho e Washington Sousa Belfort; e tiveram prisão temporária Leidinaldo dos Santos Silva, Alci Lopes Viana, Renato Viana Santos, Carlos Magno Mota Everton e José de Arimateia de Sousa.
    Policiais civis cumpriram mandados de busca e apreensão na Secretaria de Estado do Meio ambiente e Recursos Naturais (Sema), no Calhau, em São Luís. No local, foram apreendidos documentos da Sema relacionados a processos administrativos de autorização de extração de madeira em fazendas de Sucupira do Norte, Buriti, Parnarama, Santa Quitéria e Caxias.

    Barra do Corda: Operação de combate à extração de madeiras apreende dezenas de sacos de carvão

    Posted at  16:57:00  |  in    |  Continue lendo ...»

    carvao.jpg (620×465)

    As equipes apreenderam, somente na capital, 32.580 kg de carvão vegetal. Em Barra do Corda e Fernando Falcão, o Centro Tático Aéreo da Polícia Militar destruiu fornos de produção de carvão, dezenas de sacos de carvão vegetal foram apreendidos, assim como um veículo roubado.

    A operação é para combater uma organização criminosa que extrai ilegalmente madeira da Amazônia Legal e de outras áreas de preservação ambiental para produção de carvão foi realizada na manhã de quarta-feira (7), na Região Metropolitana de São Luís e mais oito cidades do Maranhão. As investigações foram comandadas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) e pelo Grupo de Atuação Especial no Combate a Organizações Criminosas (Gaeco) do Ministério Público do Maranhão (MP-MA) com o apoio das polícias Federal e Civil e do Grupo Tático Aéreo.

    O objetivo foi cumprir 16 mandados de prisões preventivas e temporárias. Entre os alvos estão um fiscal da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) e dois policiais militares. Donos de depósitos de carvão vegetal e de carvoarias também tiveram os mandados expedidos.
    Foram presos preventivamente Roberto Carlos dos Santos Bastos, Jaison Douglas Costa, Narciso de Ribamar Moreira Filho, Rogério Canals Martins, Ivanildo Caldas Porto, José Ribamar Cunha Torres (servidor da Sefaz) e os policiais militares Merval Frazão dos Santos Filho e Washington Sousa Belfort; e tiveram prisão temporária Leidinaldo dos Santos Silva, Alci Lopes Viana, Renato Viana Santos, Carlos Magno Mota Everton e José de Arimateia de Sousa.
    Policiais civis cumpriram mandados de busca e apreensão na Secretaria de Estado do Meio ambiente e Recursos Naturais (Sema), no Calhau, em São Luís. No local, foram apreendidos documentos da Sema relacionados a processos administrativos de autorização de extração de madeira em fazendas de Sucupira do Norte, Buriti, Parnarama, Santa Quitéria e Caxias.
    As equipes apreenderam, somente na capital, 32.580 kg de carvão vegetal. Em Barra do Corda e Fernando Falcão, o Centro Tático Aéreo da Polícia Militar destruiu fornos de produção de carvão, dezenas de sacos de carvão vegetal foram apreendidos, assim como um veículo roubado.

    O objetivo foi cumprir 16 mandados de prisões preventivas e temporárias. Entre os alvos estão um fiscal da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) e dois policiais militares. Donos de depósitos de carvão vegetal e de carvoarias também tiveram os mandados expedidos.
    Foram presos preventivamente Roberto Carlos dos Santos Bastos, Jaison Douglas Costa, Narciso de Ribamar Moreira Filho, Rogério Canals Martins, Ivanildo Caldas Porto, José Ribamar Cunha Torres (servidor da Sefaz) e os policiais militares Merval Frazão dos Santos Filho e Washington Sousa Belfort; e tiveram prisão temporária Leidinaldo dos Santos Silva, Alci Lopes Viana, Renato Viana Santos, Carlos Magno Mota Everton e José de Arimateia de Sousa.
    Policiais civis cumpriram mandados de busca e apreensão na Secretaria de Estado do Meio ambiente e Recursos Naturais (Sema), no Calhau, em São Luís. No local, foram apreendidos documentos da Sema relacionados a processos administrativos de autorização de extração de madeira em fazendas de Sucupira do Norte, Buriti, Parnarama, Santa Quitéria e Caxias.

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    segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

    dia_mobilizacao.jpg (620×465)

    O Dia Nacional de Mobilização contra a dengue, vírus da zika e chikungunya em São Luís contou nesta sexta-feira (2) com a colaboração de agentes de endemias, homens do Exército e ainda da Aeronáutica.
    A Unidade Integrada Japiaçu, situada no bairro Anjo da Guarda, foi escolhida para o lançamento da campanha na capital. As escolas passaram a serem fortes aliadas no combate ao mosquito Aedes Aegypti porque os estudantes se tornam agentes multiplicadores de informações.
    O ministro substituto do Meio Ambiente, Marcelo Cruz, veio a São Luís para participar do Dia da Mobilização. Durante a sua passagem pela a cidade, ele pontuou a importância do trabalho de conscientização junto ao Estado e Município.
    “Hoje é o dia D e estamos começando, mas não é uma campanha porque ela é dinâmica, se intensifica com a chegada do verão e é isso que a gente está fazendo agora aqui junto com o Estado, junto com o Município, mais principalmente com a população. A mobilização é o principal fator, mas o governo também está investindo recursos para isso, inclusive está no desenvolvimento da vacina da dengue, já está próxima de próxima de sair, estudos com relação à chikungunya e zica. Então, é mobilização, mas tem que ter um financiamento dessa mobilização e o governo está preocupado com isso”, disse Marcelo Cruz.

    Militares do Exército e da Aeronáutica também estiveram no lançamento. O comandante do 24º Batalhão de Infantaria Leve (24º BIL), coronel Carlos Azevedo, disse que eles já começaram a trabalhar no combate ao mosquito nos bairros da cidade.
    “Hoje iniciando com palestras em escolas no bairro do Coroado, no bairro do João Paulo. Estamos também fazendo um trabalho similar ao que está acontecendo de conscientização em torno do Batalhão, percorrendo as áreas patrimoniais, as vilas militares do quartel, as instalações esportivas e estaremos em coordenação com a estrutura do Estado fazendo exatamente essa distribuição do pessoal”, revelou o comandante do 24º BIL.

    De acordo com a secretária-adjunta de Saúde de São Luís, Silvia Leite, uma das áreas de maior preocupação das autoridades em São Luís está concentrada no bairro Cidade Olímpica. Ela diz que no local serão realizadas atividades educativas a fim de orientar a comunidade. “Primeiro montamos uma mobilização prévia por parte da área específica da Vigilância em Saúde e vamos fazer toda a semana em dois pontos uma atividade educativa com a população, orientando, visita casa a casa à procura de focos”.
    No interior do Estado, 33 cidades estão em alerta ou com alto índice de infestação do mosquito. Nos municípios de Amarante do Maranhão, São Domingos do Maranhão, Barra do Corda e São Mateus de cada 100 casas visitadas pelos agentes, em seis foram encontrados focos do mosquito.

    De janeiro até agora, segundo a Secretaria de Estado da Saúde (SES), já foram registrados mais de 36.031 casos de dengue, febre chikungunya e de vírus da zica no Maranhão. De acordo com o secretário da SES, Carlos Lula, as ações de combate tiveram que ser antecipadas por causa da gravidade da situação em muitos municípios. “Hoje a gente atua já com a prevenção. Os carros fumacê já estão passando, principalmente, nos 33 municípios com índice de infestação maior que aconteceu esse ano para que a gente antecipe todo o combate antes do início das chuvas”, finalizou.

    Barra do Corda: A cada 100 casas visitadas, em 06 são encontrados focos de mosquito da dengue

    Posted at  20:10:00  |  in    |  Continue lendo ...»

    dia_mobilizacao.jpg (620×465)

    O Dia Nacional de Mobilização contra a dengue, vírus da zika e chikungunya em São Luís contou nesta sexta-feira (2) com a colaboração de agentes de endemias, homens do Exército e ainda da Aeronáutica.
    A Unidade Integrada Japiaçu, situada no bairro Anjo da Guarda, foi escolhida para o lançamento da campanha na capital. As escolas passaram a serem fortes aliadas no combate ao mosquito Aedes Aegypti porque os estudantes se tornam agentes multiplicadores de informações.
    O ministro substituto do Meio Ambiente, Marcelo Cruz, veio a São Luís para participar do Dia da Mobilização. Durante a sua passagem pela a cidade, ele pontuou a importância do trabalho de conscientização junto ao Estado e Município.
    “Hoje é o dia D e estamos começando, mas não é uma campanha porque ela é dinâmica, se intensifica com a chegada do verão e é isso que a gente está fazendo agora aqui junto com o Estado, junto com o Município, mais principalmente com a população. A mobilização é o principal fator, mas o governo também está investindo recursos para isso, inclusive está no desenvolvimento da vacina da dengue, já está próxima de próxima de sair, estudos com relação à chikungunya e zica. Então, é mobilização, mas tem que ter um financiamento dessa mobilização e o governo está preocupado com isso”, disse Marcelo Cruz.

    Militares do Exército e da Aeronáutica também estiveram no lançamento. O comandante do 24º Batalhão de Infantaria Leve (24º BIL), coronel Carlos Azevedo, disse que eles já começaram a trabalhar no combate ao mosquito nos bairros da cidade.
    “Hoje iniciando com palestras em escolas no bairro do Coroado, no bairro do João Paulo. Estamos também fazendo um trabalho similar ao que está acontecendo de conscientização em torno do Batalhão, percorrendo as áreas patrimoniais, as vilas militares do quartel, as instalações esportivas e estaremos em coordenação com a estrutura do Estado fazendo exatamente essa distribuição do pessoal”, revelou o comandante do 24º BIL.

    De acordo com a secretária-adjunta de Saúde de São Luís, Silvia Leite, uma das áreas de maior preocupação das autoridades em São Luís está concentrada no bairro Cidade Olímpica. Ela diz que no local serão realizadas atividades educativas a fim de orientar a comunidade. “Primeiro montamos uma mobilização prévia por parte da área específica da Vigilância em Saúde e vamos fazer toda a semana em dois pontos uma atividade educativa com a população, orientando, visita casa a casa à procura de focos”.
    No interior do Estado, 33 cidades estão em alerta ou com alto índice de infestação do mosquito. Nos municípios de Amarante do Maranhão, São Domingos do Maranhão, Barra do Corda e São Mateus de cada 100 casas visitadas pelos agentes, em seis foram encontrados focos do mosquito.

    De janeiro até agora, segundo a Secretaria de Estado da Saúde (SES), já foram registrados mais de 36.031 casos de dengue, febre chikungunya e de vírus da zica no Maranhão. De acordo com o secretário da SES, Carlos Lula, as ações de combate tiveram que ser antecipadas por causa da gravidade da situação em muitos municípios. “Hoje a gente atua já com a prevenção. Os carros fumacê já estão passando, principalmente, nos 33 municípios com índice de infestação maior que aconteceu esse ano para que a gente antecipe todo o combate antes do início das chuvas”, finalizou.

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    torcida_gramado.jpg (680×370)

    A Federação Maranhense de Futebol (FMF) os confrontos das primeiras rodadas do Campeonato Maranhense 2017. O Campeonato foi antecipado em um dia, assim a abertura será em Barra do Corda, no dia 21 de janeiro, um sábado, na partida entre Cordino e Moto Club. Contudo, o local e o horário dos jogos ainda estão ‘a definir’ pela FMF.

    No domingo, Santa Quitéria joga em casa contra o Sampaio, o Imperatriz recebe o São José e o Maranhão joga em São Luís contra o Americano.
    A segunda rodada será disputada em três datas. No dia 25 de janeiro, Maranhão e Cordino jogam em São Luís e o Imperatriz enfrenta o Santa Quitéria. No dia 29, o Moto confronta o Americano, e no dia 1º de fevereiro, o Sampaio disputa três pontos contra o São José.
    > FMF retroage e confirma o Santa Quitéria no Maranhense 2017
    A terceira rodada começa no dia 5 de fevereiro com Santa Quitéria e São José, Americano e Cordino. Os jogos de Moto e Maranhão, e Imperatriz e Sampaio, ainda não tem datas. As partidas de volta também não tem definição de data ainda.
    Ficou decidido também no regulamento que as semifinais, nos dois turnos, serão disputadas em jogo único, sendo o cruzamento do primeiro de um grupo contra o segundo da chave oposta. A vantagem de jogar em casa e pelo empate será do “time que tiver o melhor índice técnico, na soma dos pontos ganhos da primeira fase”.
    O campeão da Estadual tem vagas garantidas na Copa do Nordeste, Copa do Brasil e Série D do Brasileiro de 2018. Apenas um time continua sendo rebaixado.

    Abertura do Campeonato Maranhense 2017 será em Barra do Corda

    Posted at  20:06:00  |  in    |  Continue lendo ...»

    torcida_gramado.jpg (680×370)

    A Federação Maranhense de Futebol (FMF) os confrontos das primeiras rodadas do Campeonato Maranhense 2017. O Campeonato foi antecipado em um dia, assim a abertura será em Barra do Corda, no dia 21 de janeiro, um sábado, na partida entre Cordino e Moto Club. Contudo, o local e o horário dos jogos ainda estão ‘a definir’ pela FMF.

    No domingo, Santa Quitéria joga em casa contra o Sampaio, o Imperatriz recebe o São José e o Maranhão joga em São Luís contra o Americano.
    A segunda rodada será disputada em três datas. No dia 25 de janeiro, Maranhão e Cordino jogam em São Luís e o Imperatriz enfrenta o Santa Quitéria. No dia 29, o Moto confronta o Americano, e no dia 1º de fevereiro, o Sampaio disputa três pontos contra o São José.
    > FMF retroage e confirma o Santa Quitéria no Maranhense 2017
    A terceira rodada começa no dia 5 de fevereiro com Santa Quitéria e São José, Americano e Cordino. Os jogos de Moto e Maranhão, e Imperatriz e Sampaio, ainda não tem datas. As partidas de volta também não tem definição de data ainda.
    Ficou decidido também no regulamento que as semifinais, nos dois turnos, serão disputadas em jogo único, sendo o cruzamento do primeiro de um grupo contra o segundo da chave oposta. A vantagem de jogar em casa e pelo empate será do “time que tiver o melhor índice técnico, na soma dos pontos ganhos da primeira fase”.
    O campeão da Estadual tem vagas garantidas na Copa do Nordeste, Copa do Brasil e Série D do Brasileiro de 2018. Apenas um time continua sendo rebaixado.

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    quinta-feira, 1 de dezembro de 2016


    DSCN2502.JPG (1680×921)
    Na foto, sem camisa, José Dias Guajajara, um dos assassinados

    A violência crescente contra os povos indígenas no Maranhão fez mais vítimas fatais neste ano entre os Tenetehar/Guajajara. Em pouco menos de 90 dias, seis indígenas foram assassinados. Na maior parte dos casos, é possível verificar relação com a luta dos indígenas em defesa das terras tradicionais. Os requintes de crueldade empreendidos denotam ainda um ódio peculiar dos assassinos. Em 2016, chega ao menos a 12 o número de homicídios contra indígenas no estado - já superando anos anteriores.

    Os seis mortos são moradores de aldeias das terras indígenas Bacurizinho, Cana Brava e Morro Branco, localizadas nos municípios de Grajaú e Barra do Corda. Os Guajajara encontram-se assustados. Falam de ameaças permanentes de não-índios, incluindo os que ainda se encontram no interior das terras indígenas. Por isso temem em conceder declarações públicas, pedindo apenas providências às autoridades.

    Conforme apuração do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) Regional Maranhão, o primeiro assassinato desta série ocorreu no dia 23 de setembro; o último em 26 de novembro, mas ambos na aldeia Travessia, TI Cana Brava, envolvendo lideranças destacadas dos Guajajara na luta em defesa da demarcação da terra tradicional e a retirada de invasores de dentro de seus limites.

    José Queirós Guajajara, 45 anos, foi encontrado morto às 5 horas do dia 23 num açude próximo à aldeia Nova. A família suspeita que ele foi morto eletrocutado nas redes elétricas do açude, dada as marcas de queimadura no corpo. Informações dão conta de que um fazendeiro tramou a morte, posto que o açude se encontra dentro da terra indígena, não deveria ter redes elétricas e está em área de disputa com o latifundiário.

    "O indígena era um lutador em defesa da terra indígena, contra a retirada ilegal de madeira e despertava muita raiva em quem vivia dessa atividade ilegal", explica a direção regional do Cimi. Já no última sábado, 26, o cacique José Colírio Oliveira Guajajara, da aldeia Travessia, foi morto com um tiro à queima roupa na frente da família em um crime de emboscada - modus operandi de assassinatos sob encomenda. O cacique era a principal liderança da aldeia contra invasores.

    Um dia antes da morte do cacique, na sexta-feira, 25, o corpo do técnico de enfermagem Hugo Pompeu Guajajara foi encontrado em Barra do Corda com a língua decepada e a pele do rosto arrancada. O indígena morava em uma das aldeias da TI Cana Brava, às margens da BR-226. Decepar membros dos corpos é uma característica comum a outros assassinatos da série.

    "A notícia nos abateu profundamente. Estávamos cuidando de obter informações de dois outros assassinatos de Guajajara, ocorrido desde o início da semana, quando ficamos sabendo. Foi aberto inquérito", explica o regional do Cimi. No dia 5 de novembro, Lopes de Sousa Guajajara, 16 anos, da TI Morro Branco, foi encontrado morto no rio Grajaú. O corpo estava com ponta do pênis e as orelhas decepados.

    No dia 21 de novembro, José Dias de Oliveira Lopes Guajajara foi encontrado morto no Rio Mearim. O corpo apresentava sinais de estrangulamento, sangramento na nuca e parte da pele do rosto arrancada. A filha informou ao Ministério Público Federal (MPF) de Imperatriz que o indígena vinha recebendo ameaças indiretas de Ednewton Fontenele Viana, entregues sempre por Francisco Pereira dos Santos.

    Divino Carvalho Guajajara, 18 anos, morador da aldeia Taboca, TI Bacurizinho, terminou assassinado no dia 29 de outubro. O jovem foi morto a facadas por um não-indígena que morava na aldeia por ser casado com uma indígena. Os Guajajara pedem a investigação das mortes e medidas protetivas por parte do Estado brasileiro, além da demarcação definitiva dos territórios.

    Situação das terras indígenas 

    A Terra Indígena Morro Branco tem a situação de demarcação concluída, com registro no Departamento de Patrimônio da União (DPU). Com apenas 49 hectares, localizados no município de Grajaú, a terra indígena abriga 260 Guajajara em situação de confinamento. A comunidade sofre ainda com o trânsito de traficantes não-índios de entorpecentes e o assédio da sociedade envolvente - casos de alcoolismo são comuns.

    Com 137.29 hectares, entre Barra do Corda e Grajaú, a Terra Indígena Cana Brava também está com o procedimento demarcatório já concluído e homologado. Cerca de 7 mil Guajajara vivem na terra acossados por caçadores, madeireiros, traficantes e grileiros. Desse modo, os Guajajara enfrentam verdadeiras quadrilhas criminosas que invadem a terra sem nenhum impedimento do Ibama, Funai e Polícia Federal.  

    O caso mais instável está na Terra Indígena Bacurizinho. Com Portaria Declaratória publicada pelo Ministério da Justiça em 30 de junho de 2008, desde 2011, a Funai não consegue realizar a colocação dos marcos físicos da terra: fazendeiros e demais não-indígenas que ocupam porções da terra não permitem. A Polícia Federal, todavia, nunca acompanhou as equipes de campo para a execução do trabalho.

    Entre as atividades dos ocupantes não-indígenas, estão carvoarias móveis, ou seja, com informações privilegiadas os proprietários podem retirá-las de um lugar a outro no interior da terra tradicional. Há fazendas de gado e áreas devastadas para a venda de madeira nobre. Os Guajajara da TI Bacurizinho, porém, travam uma batalha que perdura há mais de 30 anos pela totalidade do território tradicional.

    A primeira definição dos limites da Terra Indígena Bacurizinho ocorreu em 1957, pelo extinto Serviço de Proteção ao Índio (SPI), e confirmados em 1979 pela Funai com 82.432 hectares. A Ordem de Serviço/Funai nº 10 expedida em 31 de janeiro de 1979 determina a demarcação de parte da Terra Indígena Bacurizinho, a ser executada pela empresa SETAG, sediada em Goiânia (GO), cujo contrato foi assinado no dia 29 de janeiro de 1979. Os indígenas não aceitaram alguns limites e em março interromperam os trabalhos (Processo Funai Brasília nº 1135-79, fl. 144)”.

    Mesmo sem considerar a posição dos indígenas, a Funai concluiu a demarcação. A homologação foi assinada e publicada no Diário Oficial pelo Decreto de Homologação (DH) de nº 88600, de 10/08/1983. Com a Constituição de 1988, e o direito dos povos indígenas de terem desmandos como este reparados, em 1990 os Guajajara solicitaram a revisão dos limites com demanda de 52 mil hectares a serem demarcados pelo novo procedimento.

    Finalmente, em 2008, a Portaria Declaratória foi publicada. Antes, em 2005, ocorreu o assassinato do cacique da aldeia Kamihaw, João Araújo Guajajara. Uma casa também foi incendiada e outros três índios foram gravemente feridos. A violência, portanto, voltou a com força. De acordo com indígenas Guajajara, apenas a homologação definitiva da terra revisada, além da desintrusão, podem evitar mais mortes.


    guajara-arariboia_luis-carlos-guajajara-001.jpg (543×407)
    Indígenas Guajajara assassinados no início do ano.

    2016: Violência no Maranhão

    Conforme dados parciais do Relatório Violência Contra os Povos Indígenas, do Cimi, este ano já são ao menos 12 indígenas assassinados no Maranhão. Além dos seis Guajajara mortos nos últimos 60 dias, outros cinco Tenetehar/Guajajara da Terra Indígena Arariboia, e Fernando Gamela, foram assassinados entre março e agosto. Genésio, Aponuyre, Isaias e Assis (na foto acima), todos Guajajara, estão entre os indígenas mortos.

    A Sociedade Maranhense de Direitos Humanos listou 25 defensores assassinados no estado, entre quilombolas, camponeses e indígenas, mortos entre 2015 e outubro deste ano. "Vivemos em constante ameaça. Quase não é mais possível para os Ka'apor, por exemplo, andar em cidades limítrofes às terras indígenas. Se tornou perigoso ficar muito tempo num mesmo lugar", afirma um apoiador da causa indígenas no Maranhão que pede para não ser identificado por motivos de segurança.

    Já são também quase uma dezena de denúncias de ameaças de morte, sobretudo entre os Ka'apor, que já possuem oito postos de fiscalização pela Guarda Florestal Indígena, na TI Alto Turiaçu, contra a ação de madeireiros, e o povo Gamela, em franco processo de retomadas de áreas do território tradicional. "Convivemos com a possibilidade de sermos mortos a qualquer momento", diz Kum'Tum Gamela.

    Violências contra o patrimônio - invasões possessórias, exploração ilegal de recursos naturais e demais atentados - já somam 14 denúncias vindas de terras indígenas de todo o estado. "A quantidade de incêndios nas terras indígenas em que se combate invasores precisa de uma investigação. Na TI Arariboia, cerca de 70% do território queimou nos incêndios de 2015 e 2016", afirma um brigadista Guajajara ouvido.  
     
    ONU e Parlamento Europeu

    As Nações Unidas e o Parlamento Europeu se manifestaram em apelo ao governo brasileiro pedindo a realização de inquéritos imparciais apurando os casos de violência contra os povos indígenas. No caso da morte de José Dias de Oliveira Lopes Guajajara, por exemplo, a Polícia Civil encerrou um inquérito de poucos dias concluindo afogamento - mesmo com sinais de estrangulamento e demais violências.

    A relatora especial sobre os direitos dos povos indígenas da Organização das Nações Unidas (ONU), Victoria Tauli-Corpuz, apresentou aos membros da Assembleia Geral das Organização das Nações Unidas (ONU) suas recomendações para a garantir os direitos humanos das populações originárias no Brasil, além de Honduras e de países nórdicos. Ainda, somente este ano, a especialista enviou mais de 50 comunicados para mais de trinta países, cobrando governos sobre violações de direitos econômicos, sociais, culturais, civis e políticos de indígenas por todo o mundo.

    No caso do Parlamento Europeu, uma Resolução Urgente pede às autoridades brasileiras para "garantir a realização de inquéritos independentes sobre os assassinatos e os ataques de que os povos indígenas têm sido vítimas por tentarem defender os seus direitos humanos e territoriais, de modo a que os responsáveis sejam levados a tribunal".

    Onda de Assassinatos - 6 índios Guajajara foram assassinados

    Posted at  17:46:00  |  in    |  Continue lendo ...»


    DSCN2502.JPG (1680×921)
    Na foto, sem camisa, José Dias Guajajara, um dos assassinados

    A violência crescente contra os povos indígenas no Maranhão fez mais vítimas fatais neste ano entre os Tenetehar/Guajajara. Em pouco menos de 90 dias, seis indígenas foram assassinados. Na maior parte dos casos, é possível verificar relação com a luta dos indígenas em defesa das terras tradicionais. Os requintes de crueldade empreendidos denotam ainda um ódio peculiar dos assassinos. Em 2016, chega ao menos a 12 o número de homicídios contra indígenas no estado - já superando anos anteriores.

    Os seis mortos são moradores de aldeias das terras indígenas Bacurizinho, Cana Brava e Morro Branco, localizadas nos municípios de Grajaú e Barra do Corda. Os Guajajara encontram-se assustados. Falam de ameaças permanentes de não-índios, incluindo os que ainda se encontram no interior das terras indígenas. Por isso temem em conceder declarações públicas, pedindo apenas providências às autoridades.

    Conforme apuração do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) Regional Maranhão, o primeiro assassinato desta série ocorreu no dia 23 de setembro; o último em 26 de novembro, mas ambos na aldeia Travessia, TI Cana Brava, envolvendo lideranças destacadas dos Guajajara na luta em defesa da demarcação da terra tradicional e a retirada de invasores de dentro de seus limites.

    José Queirós Guajajara, 45 anos, foi encontrado morto às 5 horas do dia 23 num açude próximo à aldeia Nova. A família suspeita que ele foi morto eletrocutado nas redes elétricas do açude, dada as marcas de queimadura no corpo. Informações dão conta de que um fazendeiro tramou a morte, posto que o açude se encontra dentro da terra indígena, não deveria ter redes elétricas e está em área de disputa com o latifundiário.

    "O indígena era um lutador em defesa da terra indígena, contra a retirada ilegal de madeira e despertava muita raiva em quem vivia dessa atividade ilegal", explica a direção regional do Cimi. Já no última sábado, 26, o cacique José Colírio Oliveira Guajajara, da aldeia Travessia, foi morto com um tiro à queima roupa na frente da família em um crime de emboscada - modus operandi de assassinatos sob encomenda. O cacique era a principal liderança da aldeia contra invasores.

    Um dia antes da morte do cacique, na sexta-feira, 25, o corpo do técnico de enfermagem Hugo Pompeu Guajajara foi encontrado em Barra do Corda com a língua decepada e a pele do rosto arrancada. O indígena morava em uma das aldeias da TI Cana Brava, às margens da BR-226. Decepar membros dos corpos é uma característica comum a outros assassinatos da série.

    "A notícia nos abateu profundamente. Estávamos cuidando de obter informações de dois outros assassinatos de Guajajara, ocorrido desde o início da semana, quando ficamos sabendo. Foi aberto inquérito", explica o regional do Cimi. No dia 5 de novembro, Lopes de Sousa Guajajara, 16 anos, da TI Morro Branco, foi encontrado morto no rio Grajaú. O corpo estava com ponta do pênis e as orelhas decepados.

    No dia 21 de novembro, José Dias de Oliveira Lopes Guajajara foi encontrado morto no Rio Mearim. O corpo apresentava sinais de estrangulamento, sangramento na nuca e parte da pele do rosto arrancada. A filha informou ao Ministério Público Federal (MPF) de Imperatriz que o indígena vinha recebendo ameaças indiretas de Ednewton Fontenele Viana, entregues sempre por Francisco Pereira dos Santos.

    Divino Carvalho Guajajara, 18 anos, morador da aldeia Taboca, TI Bacurizinho, terminou assassinado no dia 29 de outubro. O jovem foi morto a facadas por um não-indígena que morava na aldeia por ser casado com uma indígena. Os Guajajara pedem a investigação das mortes e medidas protetivas por parte do Estado brasileiro, além da demarcação definitiva dos territórios.

    Situação das terras indígenas 

    A Terra Indígena Morro Branco tem a situação de demarcação concluída, com registro no Departamento de Patrimônio da União (DPU). Com apenas 49 hectares, localizados no município de Grajaú, a terra indígena abriga 260 Guajajara em situação de confinamento. A comunidade sofre ainda com o trânsito de traficantes não-índios de entorpecentes e o assédio da sociedade envolvente - casos de alcoolismo são comuns.

    Com 137.29 hectares, entre Barra do Corda e Grajaú, a Terra Indígena Cana Brava também está com o procedimento demarcatório já concluído e homologado. Cerca de 7 mil Guajajara vivem na terra acossados por caçadores, madeireiros, traficantes e grileiros. Desse modo, os Guajajara enfrentam verdadeiras quadrilhas criminosas que invadem a terra sem nenhum impedimento do Ibama, Funai e Polícia Federal.  

    O caso mais instável está na Terra Indígena Bacurizinho. Com Portaria Declaratória publicada pelo Ministério da Justiça em 30 de junho de 2008, desde 2011, a Funai não consegue realizar a colocação dos marcos físicos da terra: fazendeiros e demais não-indígenas que ocupam porções da terra não permitem. A Polícia Federal, todavia, nunca acompanhou as equipes de campo para a execução do trabalho.

    Entre as atividades dos ocupantes não-indígenas, estão carvoarias móveis, ou seja, com informações privilegiadas os proprietários podem retirá-las de um lugar a outro no interior da terra tradicional. Há fazendas de gado e áreas devastadas para a venda de madeira nobre. Os Guajajara da TI Bacurizinho, porém, travam uma batalha que perdura há mais de 30 anos pela totalidade do território tradicional.

    A primeira definição dos limites da Terra Indígena Bacurizinho ocorreu em 1957, pelo extinto Serviço de Proteção ao Índio (SPI), e confirmados em 1979 pela Funai com 82.432 hectares. A Ordem de Serviço/Funai nº 10 expedida em 31 de janeiro de 1979 determina a demarcação de parte da Terra Indígena Bacurizinho, a ser executada pela empresa SETAG, sediada em Goiânia (GO), cujo contrato foi assinado no dia 29 de janeiro de 1979. Os indígenas não aceitaram alguns limites e em março interromperam os trabalhos (Processo Funai Brasília nº 1135-79, fl. 144)”.

    Mesmo sem considerar a posição dos indígenas, a Funai concluiu a demarcação. A homologação foi assinada e publicada no Diário Oficial pelo Decreto de Homologação (DH) de nº 88600, de 10/08/1983. Com a Constituição de 1988, e o direito dos povos indígenas de terem desmandos como este reparados, em 1990 os Guajajara solicitaram a revisão dos limites com demanda de 52 mil hectares a serem demarcados pelo novo procedimento.

    Finalmente, em 2008, a Portaria Declaratória foi publicada. Antes, em 2005, ocorreu o assassinato do cacique da aldeia Kamihaw, João Araújo Guajajara. Uma casa também foi incendiada e outros três índios foram gravemente feridos. A violência, portanto, voltou a com força. De acordo com indígenas Guajajara, apenas a homologação definitiva da terra revisada, além da desintrusão, podem evitar mais mortes.


    guajara-arariboia_luis-carlos-guajajara-001.jpg (543×407)
    Indígenas Guajajara assassinados no início do ano.

    2016: Violência no Maranhão

    Conforme dados parciais do Relatório Violência Contra os Povos Indígenas, do Cimi, este ano já são ao menos 12 indígenas assassinados no Maranhão. Além dos seis Guajajara mortos nos últimos 60 dias, outros cinco Tenetehar/Guajajara da Terra Indígena Arariboia, e Fernando Gamela, foram assassinados entre março e agosto. Genésio, Aponuyre, Isaias e Assis (na foto acima), todos Guajajara, estão entre os indígenas mortos.

    A Sociedade Maranhense de Direitos Humanos listou 25 defensores assassinados no estado, entre quilombolas, camponeses e indígenas, mortos entre 2015 e outubro deste ano. "Vivemos em constante ameaça. Quase não é mais possível para os Ka'apor, por exemplo, andar em cidades limítrofes às terras indígenas. Se tornou perigoso ficar muito tempo num mesmo lugar", afirma um apoiador da causa indígenas no Maranhão que pede para não ser identificado por motivos de segurança.

    Já são também quase uma dezena de denúncias de ameaças de morte, sobretudo entre os Ka'apor, que já possuem oito postos de fiscalização pela Guarda Florestal Indígena, na TI Alto Turiaçu, contra a ação de madeireiros, e o povo Gamela, em franco processo de retomadas de áreas do território tradicional. "Convivemos com a possibilidade de sermos mortos a qualquer momento", diz Kum'Tum Gamela.

    Violências contra o patrimônio - invasões possessórias, exploração ilegal de recursos naturais e demais atentados - já somam 14 denúncias vindas de terras indígenas de todo o estado. "A quantidade de incêndios nas terras indígenas em que se combate invasores precisa de uma investigação. Na TI Arariboia, cerca de 70% do território queimou nos incêndios de 2015 e 2016", afirma um brigadista Guajajara ouvido.  
     
    ONU e Parlamento Europeu

    As Nações Unidas e o Parlamento Europeu se manifestaram em apelo ao governo brasileiro pedindo a realização de inquéritos imparciais apurando os casos de violência contra os povos indígenas. No caso da morte de José Dias de Oliveira Lopes Guajajara, por exemplo, a Polícia Civil encerrou um inquérito de poucos dias concluindo afogamento - mesmo com sinais de estrangulamento e demais violências.

    A relatora especial sobre os direitos dos povos indígenas da Organização das Nações Unidas (ONU), Victoria Tauli-Corpuz, apresentou aos membros da Assembleia Geral das Organização das Nações Unidas (ONU) suas recomendações para a garantir os direitos humanos das populações originárias no Brasil, além de Honduras e de países nórdicos. Ainda, somente este ano, a especialista enviou mais de 50 comunicados para mais de trinta países, cobrando governos sobre violações de direitos econômicos, sociais, culturais, civis e políticos de indígenas por todo o mundo.

    No caso do Parlamento Europeu, uma Resolução Urgente pede às autoridades brasileiras para "garantir a realização de inquéritos independentes sobre os assassinatos e os ataques de que os povos indígenas têm sido vítimas por tentarem defender os seus direitos humanos e territoriais, de modo a que os responsáveis sejam levados a tribunal".

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    eleicao_2103916.jpg (600×337)

    Desta vez, a consulta à comunidade escolar será realizada nos centros de ensino que possuem caixa escolar ativo, onde não houve processo seletivo democrático no ano de 2015 por falta de candidatos inscritos, escolas sem candidatos eleitos e onde há vacância. Ao todo, estão aptos a participar de escolha dos gestores escolares: 103.376 alunos, 5.823 professores, 51.051 pais e 873 funcionários da rede, totalizando 161.123 votantes.

    Esse processo democrático e participativo se consolida como Política de Estado na educação maranhense, ratificando que a construção de um modelo de gestão democrática, pautada na responsabilidade compartilhada, é uma prioridade do Governo Flávio Dino.

    Abrir mão de um poder centralizador e político para colocá-lo nas mãos da comunidade escolar é um ato indispensável para um governo que tem a educação como área prioritária e que considera a escola como espaço social de influência direta na formação do sujeito e em sua relação com a sociedade.

    Realizada pela primeira vez na história do Maranhão, em 2015, o processo de eleição de gestor escolar, tem valor simbólico para a sociedade maranhense por romper com um ciclo marcado por indicações político-partidárias, no qual prevaleciam conveniências e favoritismo como critério de escolha, para sustentar e manter poderes locais notadamente alienadores sociais.

    De igual modo, a escolha do gestor escolar atende uma reivindicação histórica dos professores, pais, alunos e servidores e permite uma mudança de comportamento cultural, nunca percebida em tempos anteriores. Além disso, motiva o envolvimento de todos os segmentos escolares na construção e delineamentos da gestão da escola.

    eleicao_3103917.jpg (585×1040)Recebi, recentemente, o depoimento de um candidato à função de gestor escolar da Unidade Regional de Educação de Codó, que deixou bem claro que a maior conquista desse processo instituído pelo governo do Maranhão é, sobretudo, a abertura de diálogo e a articulação da escola com a comunidade no desenvolvimento de ações pedagógicas e administrativas. “A gestão escolar deve sempre envolver a distribuição de responsabilidades, da cooperação, do diálogo e de compartilhamento de atitudes que favoreçam a convivência e possibilite mudanças necessárias para produzir melhores resultados na aprendizagem dos alunos”, disse. “É por isso que nos candidatamos ao cargo de gestor”, justificou.

    Uma gestão escolar democrática e participativa ultrapassa os muros da escola, ela é autônoma e, ao mesmo tempo, libertadora por dotar o gestor de instrumentos legítimos, conferidos pela própria comunidade escolar, que de forma efetiva participa ativamente das tomadas de decisões da escola, contribuindo desse modo, com a construção de uma educação com mais igualdade, justiça social, ética, respeito e, principalmente, qualidade.

    Vale ressaltar que a eleição é um dos componentes do processo democrático, ou seja, há outras etapas que devem ser cumpridas até chegar o dia da consulta (eleição) na comunidade escolar. Hoje, os interessados em participar do processo precisam passar por um curso de certificação básica em gestão escolar, ofertado gratuitamente pelo Estado, com o foco em princípios básicos da gestão escolar democrática, numa perspectiva interativa e dialógica. Neste ano, aproximadamente 1,4 mil profissionais da educação da rede estadual de ensino se inscreveram no curso nas 19 Unidades Regionais de Educação.

    O curso de certificação foi a primeira ação formativa do Programa Mais Gestão, que integra o programa “Escola Digna”, e está voltado para melhoria da qualidade da educação e o fortalecimento da gestão escolar, com ações de formação continuada para os gestores e demais profissionais da educação.

    A formação continuada antes e após o processo de escolha da comunidade escolar, para o professor que almeja o cargo de gestor, permite que esse profissional adquira conhecimentos que estão além de sua experiência em sala de aula, pois possibilita condições para uma ação de gestão mais transparente, ética, justa e eficaz. Além disso, terá impacto direto na formação de alunos mais analíticos, críticos e principalmente mais participativos.

    Diferentemente do ano passado, a escolha democrática deste ano trouxe novidades, como parte do aperfeiçoamento do processo eleitoral. Na eleição de gestores 2015, os candidatos seguiram etapas diferenciadas, como fazer inscrição de chapa, participar do curso de gestão e passar pela avaliação. Somente após essas etapas, o candidato estava apto a passar pela escolha da comunidade escolar. Agora não, como o curso de formação foi realizado antes do início do processo, todos já estão certificados. Quem for escolhido pela comunidade escolar vai estar apto a assumir o cargo em janeiro.

    Também foram ampliados os critérios para as candidaturas, entre os quais: não estar respondendo a Processos Administrativos Disciplinares; vedada a participação de quem estiver com pendência financeira acerca de recursos públicos do Tesouro Estadual recebidos pela escola e quem, nos últimos oito anos, tenha sido condenado à sanção disciplinar, em decorrência de processo administrativo disciplinar.

    Outro avanço importante é que a partir deste ano, a escolha democrática foi regionalizada e será realizada em três dias diferentes, o que vai garantir o acompanhamento minucioso por parte da Seduc e da Comissão Eleitoral no processo. Nesta quarta-feira (30), a consulta acontecerá em escolas das regionais de Açailândia, Bacabal, Caxias, Imperatriz, Pedreiras e Zé Doca; na quinta-feira (1º), serão as regionais de Balsas, Barra do Corda, Chapadinha, Codó, Presidente Dutra, São João dos Patos e Santa Inês; e na sexta-feira (2), é vez dos centros de ensino localizados nas regiões de Itapecuru Mirim, Pinheiro, São Luís, Viana e Timon.

    O processo seletivo democrático para a escolha do gestor escolar somado ao Colegiado Escolar, que também é um instrumento de mobilização coletiva dos diversos segmentos da comunidade escolar, é a concretização da gestão democrática na escola pública maranhense.

    É dessa forma que o Governo Flávio Dino está investimento na escola com instrumento verdadeiro de exercício da cidadania e formação das gerações de maranhenses cada vez mais conscientes e livres.

    Eleição de Gestores Escolares chega em Barra do Corda

    Posted at  17:40:00  |  in    |  Continue lendo ...»



    eleicao_2103916.jpg (600×337)

    Desta vez, a consulta à comunidade escolar será realizada nos centros de ensino que possuem caixa escolar ativo, onde não houve processo seletivo democrático no ano de 2015 por falta de candidatos inscritos, escolas sem candidatos eleitos e onde há vacância. Ao todo, estão aptos a participar de escolha dos gestores escolares: 103.376 alunos, 5.823 professores, 51.051 pais e 873 funcionários da rede, totalizando 161.123 votantes.

    Esse processo democrático e participativo se consolida como Política de Estado na educação maranhense, ratificando que a construção de um modelo de gestão democrática, pautada na responsabilidade compartilhada, é uma prioridade do Governo Flávio Dino.

    Abrir mão de um poder centralizador e político para colocá-lo nas mãos da comunidade escolar é um ato indispensável para um governo que tem a educação como área prioritária e que considera a escola como espaço social de influência direta na formação do sujeito e em sua relação com a sociedade.

    Realizada pela primeira vez na história do Maranhão, em 2015, o processo de eleição de gestor escolar, tem valor simbólico para a sociedade maranhense por romper com um ciclo marcado por indicações político-partidárias, no qual prevaleciam conveniências e favoritismo como critério de escolha, para sustentar e manter poderes locais notadamente alienadores sociais.

    De igual modo, a escolha do gestor escolar atende uma reivindicação histórica dos professores, pais, alunos e servidores e permite uma mudança de comportamento cultural, nunca percebida em tempos anteriores. Além disso, motiva o envolvimento de todos os segmentos escolares na construção e delineamentos da gestão da escola.

    eleicao_3103917.jpg (585×1040)Recebi, recentemente, o depoimento de um candidato à função de gestor escolar da Unidade Regional de Educação de Codó, que deixou bem claro que a maior conquista desse processo instituído pelo governo do Maranhão é, sobretudo, a abertura de diálogo e a articulação da escola com a comunidade no desenvolvimento de ações pedagógicas e administrativas. “A gestão escolar deve sempre envolver a distribuição de responsabilidades, da cooperação, do diálogo e de compartilhamento de atitudes que favoreçam a convivência e possibilite mudanças necessárias para produzir melhores resultados na aprendizagem dos alunos”, disse. “É por isso que nos candidatamos ao cargo de gestor”, justificou.

    Uma gestão escolar democrática e participativa ultrapassa os muros da escola, ela é autônoma e, ao mesmo tempo, libertadora por dotar o gestor de instrumentos legítimos, conferidos pela própria comunidade escolar, que de forma efetiva participa ativamente das tomadas de decisões da escola, contribuindo desse modo, com a construção de uma educação com mais igualdade, justiça social, ética, respeito e, principalmente, qualidade.

    Vale ressaltar que a eleição é um dos componentes do processo democrático, ou seja, há outras etapas que devem ser cumpridas até chegar o dia da consulta (eleição) na comunidade escolar. Hoje, os interessados em participar do processo precisam passar por um curso de certificação básica em gestão escolar, ofertado gratuitamente pelo Estado, com o foco em princípios básicos da gestão escolar democrática, numa perspectiva interativa e dialógica. Neste ano, aproximadamente 1,4 mil profissionais da educação da rede estadual de ensino se inscreveram no curso nas 19 Unidades Regionais de Educação.

    O curso de certificação foi a primeira ação formativa do Programa Mais Gestão, que integra o programa “Escola Digna”, e está voltado para melhoria da qualidade da educação e o fortalecimento da gestão escolar, com ações de formação continuada para os gestores e demais profissionais da educação.

    A formação continuada antes e após o processo de escolha da comunidade escolar, para o professor que almeja o cargo de gestor, permite que esse profissional adquira conhecimentos que estão além de sua experiência em sala de aula, pois possibilita condições para uma ação de gestão mais transparente, ética, justa e eficaz. Além disso, terá impacto direto na formação de alunos mais analíticos, críticos e principalmente mais participativos.

    Diferentemente do ano passado, a escolha democrática deste ano trouxe novidades, como parte do aperfeiçoamento do processo eleitoral. Na eleição de gestores 2015, os candidatos seguiram etapas diferenciadas, como fazer inscrição de chapa, participar do curso de gestão e passar pela avaliação. Somente após essas etapas, o candidato estava apto a passar pela escolha da comunidade escolar. Agora não, como o curso de formação foi realizado antes do início do processo, todos já estão certificados. Quem for escolhido pela comunidade escolar vai estar apto a assumir o cargo em janeiro.

    Também foram ampliados os critérios para as candidaturas, entre os quais: não estar respondendo a Processos Administrativos Disciplinares; vedada a participação de quem estiver com pendência financeira acerca de recursos públicos do Tesouro Estadual recebidos pela escola e quem, nos últimos oito anos, tenha sido condenado à sanção disciplinar, em decorrência de processo administrativo disciplinar.

    Outro avanço importante é que a partir deste ano, a escolha democrática foi regionalizada e será realizada em três dias diferentes, o que vai garantir o acompanhamento minucioso por parte da Seduc e da Comissão Eleitoral no processo. Nesta quarta-feira (30), a consulta acontecerá em escolas das regionais de Açailândia, Bacabal, Caxias, Imperatriz, Pedreiras e Zé Doca; na quinta-feira (1º), serão as regionais de Balsas, Barra do Corda, Chapadinha, Codó, Presidente Dutra, São João dos Patos e Santa Inês; e na sexta-feira (2), é vez dos centros de ensino localizados nas regiões de Itapecuru Mirim, Pinheiro, São Luís, Viana e Timon.

    O processo seletivo democrático para a escolha do gestor escolar somado ao Colegiado Escolar, que também é um instrumento de mobilização coletiva dos diversos segmentos da comunidade escolar, é a concretização da gestão democrática na escola pública maranhense.

    É dessa forma que o Governo Flávio Dino está investimento na escola com instrumento verdadeiro de exercício da cidadania e formação das gerações de maranhenses cada vez mais conscientes e livres.

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